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Hoje, é com grande alegria que recebemos o Papa Leão XIV, o Cardeal Robert Francis Prevost, em seu novo papel de líder da Igreja. Este momento inaugura uma era de escuta atenta, diálogo profundo e coragem profética em prol dos povos e territórios da Amazônia. Que o Espírito Santo o guie em sua missão de amor e justiça!

O Papa Leão XIV, nascido Robert Francis Prevost, é um líder norte-americano cuja trajetória é marcada pela dedicação à missão e ao cuidado pastoral. Como agostiniano, serviu como bispo no Peru por mais de uma década, destacando-se por sua proximidade com as comunidades e sua incansável defesa dos mais pobres. Em Roma, desempenhou papéis cruciais na Cúria, incluindo o de prefeito do Dicastério para os Bispos, sempre priorizando a escuta e a renovação pastoral da Igreja.

Sua eleição representa um novo capítulo para a Igreja, focado na sinodalidade, na justiça social e na presença ativa nos territórios periféricos. Com profundo apreço pela missão na América Latina, o Papa Leão XIV inicia seu pontificado com um compromisso claro com o diálogo intercultural, o cuidado com nossa Casa Comum e a defesa inabalável dos povos originários e empobrecidos.

Que este novo tempo seja de bênçãos e transformação, guiado pela fé e pelo compromisso com a dignidade humana e ambiental.

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Confira o discurso do Papa.

“Que a paz esteja convosco. Irmãos, irmãs caríssimos, esta é a primeira saudação do Cristo ressuscitado, o bom pastor, que deu a vida pelo rebanho de Deus. Também eu gostaria que esta saudação, de paz, entrasse no vosso coração, alcançasse vossas famílias, a todas as pessoas. Onde quer que estejam, a todos os povos, a toda a terra, a paz esteja convosco.

Esta é a paz de Cristo ressuscitado, uma paz desarmada, uma paz desarmadora, humilde e perseverante, que provém de Deus. Deus que nos ama a todos, incondicionalmente. Ainda conservamos em nossos ouvidos aquela voz frágil, mas sempre corajosa do papa Francisco, que abençoava Roma.

O papa que abençoava Roma, dava a sua bênção ao mundo inteiro naquela manhã do dia de Páscoa. Permitam-me dar sequência àquela mesma bênção: Deus nos quer bem, Deus nos ama a todos. O mal não prevalecerá. Estamos todos nas mãos de Deus. Portanto, sem medo, unidos, mão na mão com Deus e entre nós, sigamos adiante. Somos discípulos de Cristo. Cristo nos precede. O mundo precisa da sua luz. A humanidade necessita de pontes para que sejam alcançadas por Deus e ao mundo. Ajudai-nos também vós, unam-se aos outros, a construir pontes, com o diálogo, com o encontro, unindo-nos todos para sermos um só povo, sempre, em paz. Obrigado, papa Francisco.

Gostaria de agradecer a todos os irmãos cardeais que me escolheram para ser sucessor de Pedro, e caminharei junto a vós, como Igreja unida, buscando sempre a paz, a justiça, buscando sempre trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo. Sem medo, para proclamar o Evangelho. Para sermos missionários.

Sou um filho de Santo Agostinho, agostiniano, que disse: “Convosco sois cristão, e para vós bispo”. Nesse sentido, podemos todos caminhar juntos rumo a essa pátria, à qual Deus nos preparou.

À Igreja de Roma, uma saudação especial. Devemos buscar juntos como ser igreja missionária, uma igreja que constrói pontes, que dialoga, sempre aberta a receber como esta praça de braços abertos, a todos, todos aqueles que precisam da nossa caridade, da nossa presença, do diálogo, de amor.

E se me permitem também uma palavra: [em espanhol] a todos aqueles, de modo particular, à minha querida diocese de Chiclayo no Peru, onde um povo fiel acompanhou o seu bispo, compartilhou a sua fé e deu tanto a mim para seguir sendo igreja fiel de Jesus Cristo.

A todos vós irmãos e irmãs, de Roma, da Itália e do mundo inteiro, queremos ser uma igreja sinodal, uma igreja que caminha, que busca sempre a paz, que busca sempre a caridade e busca sempre estar próxima, especialmente daqueles que sofrem.

O dia da súplica à Nossa Senhora de Pompeia, nossa mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar próxima, ajudar-nos com a sua interseção e seu amor. Agora gostaria de rezar junto convosco, rezemos juntos por essa nova missão, por toda a Igreja, pela paz no mundo. Peçamos essa graça especial à Maria, nossa mãe.”

Em seguida, o pontífice fez uma oração junto aos fiéis presentes na praça, além de ter dado sua primeira bênção como papa – a Bênção Urbi et Orbi, do latim, “à cidade [de Roma] e ao mundo, a todo o universo”.

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